O neurocientista Alvaro Machado Dias lembrou que a OpenAI amplificou dramaticamente o funcionamento do ChatGPT. A ferramenta deixou de ser meramente um algoritmo generativo de produção de texto e se tornou um algoritmo multimodal. Agora, podemos usar voz, sendo possível gerar o texto que você irá escutar em uma linguagem algorítmica. Com isso, os usos se tornam muito mais flexíveis.
Outra funcionalidade é a capacidade de utilizar imagens, mudando a maneira com que a gente se relaciona com essa inteligência artificial. Contudo, a essência não muda: ainda será necessário dar algum comando para que a IA faça o que queremos.
No futuro próximo, iremos migrar de uma inteligência artificial generativa para uma interativa. A ideia vai dar instruções genéricas e pedir para que esse algoritmo realize atividades, fugindo do modelo que já conhecemos de apenas gerar algum material.
Imagina que eu preciso organizar uma reunião para amanhã de manhã, eu preciso que algumas pessoas que trabalham comigo estejam lá. Eu vou poder dar um comando de que quero uma reunião amanhã, em tal horário com fulano, sicrano e beltrano e quero discutir algo que está nos e-mails tais e tais, mais ou menos nessas datas aqui, você pode encontrar ali, na minha caixa do Gmail. O algoritmo vai fazer esse papel todo, vai se conectar com as pessoas, vai dar confirmação, vai mandar o resumo da pauta e, no final, vai criar uma ata dessa reunião.